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Infartados recebem radiação de 850 raios X

O LHC deve auxiliar a desvendar mistérios sobre a matéria e o Universo | Arquivo Efe
O LHC deve auxiliar a desvendar mistérios sobre a matéria e o Universo (Foto: Arquivo Efe)

Infartados recebem radiação de 850 raios X

Folhapress

Orlando - Norte-americanos infartados recebem uma média de radiação equivalente a 850 exames de raio X no tórax durante a internação. Esse valor corresponde a um terço do total de ra­­diação acumulada que um trabalhador de ambientes ra­­dioativos pode receber por ano.

Os dados são de um estudo da Duke University Medical Cen­­ter e foram apresentados no con­­gresso da American Heart Association, nos EUA. Foram avaliadas informações de 35.707 pacientes admitidos em 2008 em 55 hospitais universitários dos EUA.

Para os pesquisadores, o excesso de radiação ocorre porque os especialistas consideram cada procedimento de maneira isolada, sem levar em conta o efeito cumulativo das emissões. Entre as intervenções que emitem radiação estão o cateterismo e a tomografia computadorizada, além do próprio exame de raio X."Se pensa que a maior parte da exposição à radiação deveria ocorrer por causa do cateterismo. Mas percebemos que a téc­­nica foi responsável por me­­nos da metade da média de acú­­mulo de radiação’’, disse Pra­­shant Kaul, líder do estudo.

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Acelerador de partículas é religado na Suíça

Após mais de um ano pas­­sando por reparos, o acelerador de partículas gigante LHC foi religado ontem no túnel circular de 27 km onde fica, na fronteira da Suíça com a França.

A máquina estava pa­­rada desde agosto de 2008, quando foi danificada por um acidente de projeto.

Físicos injetaram o raio de núcleos atômicos ne­­cessário ao experimento e fizeram o feixe circular duas vezes no túnel, mas sem acelerá-lo. O teste de aceleração deve ser feito amanhã.

O objetivo do projeto é fazer os núcleos do raio colidirem a altíssimas energias para estudar a natureza de partículas subatômicas.

"O que fizemos foi um ‘beam splash’, um teste’’, diz Denis Damá­­zio, físico brasileiro no LHC. "Pusemos um objeto na linha do feixe para ele colidir e criar uma cascata de partículas que ilumina os detectores.’’

O início dos trabalhos capazes de render ciência inovadora, a altas energias, deve ocorrer só no meio de dezembro, afirma o Cern, laboratório europeu que abriga o acelerador de partículas.

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