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Funcionário reabastece prateleiras em supermercado em Buenos Aires: economista projeta que, apesar da leve desaceleração mensal em maio, inflação vai fechar o ano com números piores na Argentina
Funcionário reabastece prateleiras em supermercado em Buenos Aires: economista projeta que, apesar da leve desaceleração mensal em maio, inflação vai fechar o ano com números piores na Argentina| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou na tarde desta quarta-feira (14) os números da inflação do país em maio. Os dados indicam que a variação geral de preços foi de 7,8% no comparativo com abril, indicando uma leve desaceleração mensal, já que o aumento do mês retrasado sobre março havia sido de 8,4%.

Segundo o jornal La Nacion, consultores privados esperavam um patamar próximo dos 9%. Mesmo assim, em 12 meses, a inflação na Argentina chegou a 114,2% (contra 108,8% em abril).

A maior alta no índice mensal em maio foi no setor de habitação, água, eletricidade e outros combustíveis, com 11,9%, devido ao aumento das tarifas de energia e gás natural. Depois, as variações mais altas foram verificadas nos segmentos de restaurantes e hotéis (9,3%), saúde (9%) e equipamentos e manutenção do lar (8,8%).

Ao La Nacion, a economista Melisa Sala, da consultoria LCG, afirmou que, apesar da leve desaceleração mensal em maio, a inflação argentina deve fechar 2023 com patamares piores no indicador interanual.

“Para além dos dados específicos de um determinado mês, não acreditamos que haverá uma mudança de tendência este ano. Projetamos uma inflação em torno de 135% ao ano em dezembro, coerente com uma alta média de 118% ao longo do ano”, afirmou.

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