A equipe de inspetores da ONU foi nesta sexta-feira (30) para um hospital militar de Damasco para continuar com as investigações sobre o uso de químicas no conflito sírio, em seu último dia de trabalho no país.

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Os especialistas devem deixar a Síria no sábado (31), enquanto outra equipe liderada pela representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, já saiu hoje do país para Beirute (Líbano).

No hospital, que está sob domínio das autoridades de Damasco, encontram-se algumas pessoas que ficaram feridas em supostos ataques químicos.

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Não se sabe por enquanto se a missão da ONU visitará novamente as zonas que estão nas mãos dos rebeldes onde ocorreram os supostos ataques com armas não convencionais.

Nos últimos três dias, a missão da ONU esteve nas localidades de Muadamiya, Zamalka e Ain Tarma, na periferia de Damasco, onde recolheu provas e amostras de sangue e tecidos dos sobreviventes.

A oposição síria denunciou que mais de mil pessoas morreram em um ataque químico perpetrado pelo regime em 21 de agosto nestas áreas.

As autoridades de Damasco negaram as acusações e afirmaram que os rebeldes realizaram um ataque químico três dias depois, no bairro damasceno de Yobar.

A comunidade internacional espera o relatório preliminar que os analistas entregarão à ONU previsivelmente amanhã para tomar decisões sobre as ações em relação à Síria.

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