Insurgentes mataram 21 líderes locais em dois dias de violência nas cidades de Rawa e Aana, no oeste do Iraque, segundo fontes oficiais e médicas. Vários foram mortos no sábado (21), quando os insurgentes tomaram as cidades, e os outros foram executados neste domingo (22). Os jihadistas já controlam boa parte do centro e do norte do Iraque.
Com a escalada da violência, forças iraquianas fizeram uma retirada "tática" de três cidades da região, segundo um porta-voz dos serviços de seguranças. "As unidades militares se retiraram (de Al Waim, de Rawa e de Aana) para se reorganizar", disse o general Qasem Atta. No dia anterior, testemunhas informaram que os insurgentes haviam tomado Al Qaim e seu posto de fronteira com a Síria.
A insurgência está consolidando suas posições no momento em que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visita o país para solicitar aos dirigentes políticos que suspendam as divergências sectárias. Embora não peçam a saída do dirigente xiita do Iraque, Nuri al-Maliki, os EUA não escondem sua desaprovação do líder, acusado de intensificar as divisões entre facções religiosas.
Os Estados Unidos avaliam que tamanho de intervenção é conveniente e enfrentam protestos contra uma nova guerra do Iraque. Enquanto isso, o Reino Unido ofereceu ajuda ao país no ataque aos radicais islâmicos, caso ocorra.
Obama, que ordenou a retirada das tropas norte-americanas do Iraque em 2011, anunciou nesta semana que enviará 300 consultores militares dos EUA para ajudar na luta contra a ofensiva violenta dos insurgentes sunitas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) no noroeste do país.
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