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A Interpol anunciou nesta quinta-feira que colocou o nome de al-Saadi Kadafi, um dos filhos do ditador líbio Muamar Kadafi, na lista dos mais procurados da agência. A polícia internacional emitiu um alerta vermelho para a busca de al-Saadi após um pedido do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, que diz que o filho do ditador forçou a desapropriação de bens ilegalmente e está envolvido em um episódio de "intimidação armada" na época que liderou a Federação Líbia de Futebol.

Como comandante de forças especiais, o filho de Kadafi foi alvo de sanções das Nações Unidas por envolvimento na repressão de manifestações.

Segundo a agência, há informações que al-Saadi Kadafi tenha fugido para o Níger, junto com outros partidários de Kadafi.

A Interpol pediu que as autoridades nigerinas e os países vizinhos - além de nações com voos diretos para o Níger - vigiem e prendam Saadi "com objetivo de levá-lo de volta à Líbia" para julgamento.

O Níger disse que colocou Saadi sob vigilância depois que ele detido ao cruzar a fronteira do país pelo deserto. Autoridades ainda não se pronunciaram sobre o aviso de prisão da Interpol.

O alerta vermelho da agência é o mais alto que pode ser emitido aos países membros. A notificação não força os governos a entregar suspeitos, mas quem ignorá-la pode ficar sob pressão internacional.

A polícia internacional já emitiu alertas vermelhos para Muamar Kadafi e seu outro filho Saif al-Islam baseados em um pedido do Tribunal Penal Internacional de Haia, assim como para o ex-chefe de Inteligência Abdullah al-Senussi. A localização desses três ainda é um mistério.

Dos seis filhos de Kadafi, dois fugiram para a Argélia, um foi morto em combate e três, incluindo Saif estão desaparecidos.

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