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Pyongyang – Inundações provocaram mais de 200 mortes e vários desaparecidos na Coréia do Norte, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). As cheias atingiram regiões rurais do país e podem provocar, além dos estragos imediatos, uma onda de desabastecimento e fome. A Coréia do Sul, os Estados Unidos e a Alemanha ofereceram ajuda para a Coréia do Norte.

Terje Lysholm, chefe da delegação da Cruz Vermelha em Pyongyang (capital da Coréia do Norte), disse que 221 mortes foram confirmadas e 82 pessoas estão desaparecidas. "Há um grande número de crianças entre os mortos", afirmou Lysholm.

As enchentes também desabrigaram cerca de 80 mil famílias, o que corresponde a aproximadamente 350 mil pessoas, segundo a Cruz Vermelha.

A Cruz Vermelha divulgou ter providenciado coberturas, purificadores de água e cestos com comida a cerca de 80% das 16 mil famílias mais atingidas.

Fome

As chuvas destruíram 11% dos campos de arroz e milho do país. A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação afirmou ontem que de 200 mil a 300 mil toneladas de cereais se perderam nas inundações.

Na Coréia do Norte, 87% da colheita anual do país ocorre entre outubro e novembro e as chuvas chegaram antes do início desta temporada, segundo a agência da ONU. Os cereais são o principal artigo de produção da Coréia do Norte.

"O abastecimento já difícil do país irá se deteriorar", afirma a agência em um comunicado.

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