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O presidente do Chipre, Dimitris Christofias, é o principal responsável pela explosão da munição confiscada de um navio cipriota iraniano, que matou 13 pessoas e provocou uma crise política e econômica na ilha, indicou uma investigação oficial nesta segunda-feira (3).

O investigador Polys Polyviou disse que Christofias foi o principal responsável pela "negligência, falta de cuidado e desleixo" que levou à explosão de 11 de julho em uma base naval cipriota. Polyviou disse que dois ministros também possuem algum grau de responsabilidade pelo desastre. Os ministros em questão comandavam as pastas da Defesa e das Relações Exteriores e renunciaram logo após a explosão.

"Minha conclusão é que o principal responsável pela tragédia é o presidente da república", disse Polyviou, um especialista técnico, em declarações à televisão cipriota. A munição, que incluía nitroglicerina, armazenada em 85 contêineres, foi confiscada em fevereiro de 2009 de um navio mercante de bandeira cipriota, suspeito de transportar a carga do Irã com a Faixa de Gaza como destino. As Nações Unidas determinaram que o navio desrespeitou o embargo de armas ao Irã.

Os contêineres com os explosivos ficaram dois anos e meio empilhados a céu aberto, expostos às bruscas mudanças de temperatura na ilha do Leste do Mediterrâneo. Militares cipriotas alertaram, cinco meses antes da explosão, que a carga poderia ser detonada apenas por causa da exposição prolongada à intempérie. As informações são da Associated Press.

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