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Beirute - O ministro das Relações Ex­­te­­riores do Irã, Manouchehr Mot­­taki, anunciou ontem em Teerã que o país está pronto para retomar as negociações com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear.

Porém, em Beirute, onde en­­cerrou uma festiva visita ao Lí­­bano, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, im­­pôs condições para o diálogo – entre elas, a de que seus interlocutores se posicionem sobre o programa nuclear israelense. Especialistas estimam que Israel possua cerca de 200 ogivas nu­­cleares.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ash­­ton, havia sugerido na quinta-feira que um encontro acontecesse em Viena, a sede da Agên­­cia Internacional de Energia Atô­­mica (AIEA). A reunião seria realizada durante três dias, em meados de novembro, segundo ela. Con­­tudo, as partes ainda não estabeleceram uma data para sentar à mesa.

As discussões com o Irã de­­vem envolver as seis grandes po­­tências mundiais: EUA, Rússia, China, França, Reino Unido (membros permanentes do Con­­selho de Segurança da ONU) e Alemanha – o grupo "5+1".

As últimas negociações sobre o tema falharam, e o diálogo foi suspenso em outubro de 2009, quando a comunidade internacional impôs sanções ao Irã. O te­­mor das potências é que o programa nuclear iraniano, voltado formalmente para a ge­­ração de energia, seja uma fa­­chada pa­­ra esconder o propósito militar de formar um arsenal nuclear.

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