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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode diminuir mais a produção dos países-membros nos próximos encontros, afirmou o representante do Irã na Opep, Mohammad Ali Khatibi, de acordo com o jornal diário Hamshahri, acrescentando que ainda é muito cedo para perceber qual foi o impacto do corte na produção anunciado na sexta-feira sobre o mercado.

Para avaliar "qual é o impacto que esta ação terá - levando em consideração a condição da economia mundial - é preciso tempo. Devemos esperar e observar a implementação da medida no início de novembro para medir seus efeitos", acrescentou Khatibi, de acordo com o Hamshahri.

Khatibi acrescentou que, caso seja necessário, a Opep pode diminuir a produção novamente no próximo encontro do grupo, agendado para 17 de dezembro na Argélia, ou em outras reuniões extraordinárias.

A Opep optou por diminuir o teto da produção dos países-membros em 1,5 milhão de barris por dia durante uma reunião extraordinária realizada em Viena na sexta-feira. A medida tinha como objetivo dar suporte aos preços, que, ainda assim, continuaram caindo, pressionados pelo aprofundamento dos receios sobre a crise nos mercados financeiros mundiais.

O Hamshahri informou que, segundo Khatibi, o corte anunciado na sexta-feira corresponde a uma redução de 199 mil barris por dia (bpd) para o Irã, de 466 mil bpd para a Arábia Saudita, de 134 mil bpd para os Emirados Árabes Unidos, de 129 mil bpd para a Venezuela e de 113 mil bpd para a Nigéria. O restante dos membros diminuirá a produção em menos de 100 mil bpd.

O petróleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) terminou a sessão de sexta-feira cotado a US$ 64,15 o barril, menor preço desde 31 de maio de 2007.

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