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Teerã - Ramin Mehmanparast, porta-voz da Chancelaria iraniana, disse ontem que "não existe lógica’’ na ideia de dar asilo a Sakineh Ashtiani, iraniana condenada a morrer apedrejada por adultério.

"O julgamento de uma pessoa que cometeu um assassinato é um processo natural da Justiça, e não é lógico o pedido de outros países pela libertação desse tipo de pessoa, para oferecer a elas asilo político’’, disse.

Questionado sobre a proposta de asilo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o porta-voz evitou o confronto e afirmou que, quan­­do receber detalhes sobre o processo, Brasília "irá compreender que [o caso] é um mero alvoroço criado para danificar as relações entre Brasil e Ir㒒.

Mehmanparast ressaltou con­­siderar Sakineh uma ré comum e afirmou que aqueles que criticam a sentença dada a ela são "politizados’’.

Sakineh foi condenada à morte por adultério em 2006, pouco após o assassinato do marido.

"Irã e Brasil são países independentes que não permitirão a intermediação de outros em assuntos internos’’, disse o porta-voz. Para Mehmanparast, fo­­mentar "questões desse tipo’’ é a mais recente medida das potências ocidentais contra o Irã.

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Qual a consequência para o Brasil da oferta de asilo à iraniana condenada a morte?

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