Irã diz que Israel se arrependerá por ataque à Síria

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O presidente do Conselho de Segurança Nacional do Irã, Saeed Jalili, declarou nesta segunda-feira (4), em visita a Damasco, que Israel vai se arrepender de sua "mais recente agressão" contra a Síria e afirmou que todo o mundo muçulmano deve estar pronto para defender o povo sírio.

Jalili disse também que o Irã apoia qualquer iniciativa de diálogo entre o presidente Bashar Assad e seus oponentes para encerrar a guerra civil na Síria, mas insistiu que as negociações sejam realizadas na capital do país, Damasco.

Ele falou aos jornalistas durante uma coletiva de imprensa em Damasco, ao final de sua visita de três dias ao país. "Da mesma forma que lamentou todas as suas guerras, a entidade sionista vai se arrepender da agressão que lançou contra a Síria", afirmou Jalili, referindo-se a guerras anteriores entre Israel e o grupo militante libanês Hezbollah e o grupo palestino Hamas.

Aviões israelenses atacaram um local perto da capital síria, Damasco, na semana passada. Segundo autoridades norte-americanas o alvo foi um comboio que levava mísseis terra-ar para o Hezbollah. Já a Síria disse que o alvo foi uma instalação de pesquisas militares e prometeu retaliar.

Israel não confirmou oficialmente que seus aviões atacaram o local, mas sua opinião a respeito da disputa interna síria estão claras há bastante tempo. Durante esses 22 meses de guerra civil na Síria, líderes israelenses têm repetidamente expressado suas preocupações com a possibilidade de que as armas convencionais e não convencionais sírias caiam nas mãos de seu inimigo, o Hezbollah.

O Irã é o aliado regional mais próximo da Síria e Jalili prometeu que seu país vai manter o apoio ao regime de Assad. "O mundo islâmico vão vai permitir agressões à Síria", declarou Jalili.

"A Síria está na linha de frente do mundo islâmico contra o regime sionista....o mundo islâmico deve mostrar a reação devida à agressão de Israel."

Jalili, porém, não disse como Israel vai lamentar o ataque ou como o mundo islâmico vai defender a Síria. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.