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O Irã fracassou em sua tentativa de obter uma cadeira na nova agência formada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a UN Women, criada para defender os direitos das mulheres e para promover a igualdade entre homens e mulheres. O Irã foi rechaçado em votação após uma forte oposição dos Estados Unidos e dos grupos de defesa dos direitos humanos, que criticaram o tratamento dispensado às mulheres no Irã. A vaga ficará com Timor Leste.

A eleição ocorreu nesta quarta-feira na sede da ONU e 54 países participaram do sufrágio no Conselho Social e Econômico das Nações Unidas. O Irã recebeu apenas 19 votos, ante 36 do Timor Leste. Outros nove países da Ásia participarão da agência, inclusive a Arábia Saudita, outro país onde o tratamento dispensado às mulheres é condenado por organizações de defesa dos direitos humanos.

A prêmio Nobel da Paz, a advogada iraniana Shirin Ebadi, disse ontem em Nova York que a presença de países como o Irã e a Arábia Saudita na nova agência da ONU para os direitos das mulheres seria como "uma piada". A criação da super agência da ONU para defender os direitos das mulheres, que formam metade da população mundial, foi decidida em julho, por resolução. A ONU unificou quatro escritórios que lidavam com questões femininas. As informações são da Associated Press.

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