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O Irã não atendeu à solicitação do Conselho de Segurança da ONU para que o país suspendesse o enriquecimento de urânio, concluíram seis potências mundiais, nesta quinta-feira, de acordo com um diplomata da União Européia. A decisão abre as portas para futuras sanções.

- Houve uma análise sobre em que pé estávamos. O relatório (da IAEA) deixou claro que o Irã não correspondeu às exigências do Conselho de Segurança e da IAEA - disse o diplomata, falando sob condição de anonimato. - Tivemos uma primeira discussão sobre os próximos passos no Conselho de Segurança seguindo as linhas da resolução 1696 - disse ele.

O diplomata, que participou de uma reunião entre importantes autoridades de Alemanha, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Rússia e China, em Berlim, recusou-se a dar mais detalhes sobre quais seriam os "próximos passos."

Ele acrescentou que novas consultas entre os países devem acontecer na próxima semana.

O diplomata disse que todas as potências haviam demonstrado esperança que o Irã pudesse mudar seu comportamento e suspender o enriquecimento para que fossem iniciadas as negociações sobre um pacote de incentivos oferecidos por elas ao Irã em junho.

- A porta continua aberta para o Irã - disse ele.

Perguntado se houve um acerto entre os seis países de que este seria o momento adequado para se impor sanções ao Irã, ele se referiu repetidas vezes à resolução 1696 - proposta aprovada em 31 julho que aumentou a possibilidade de que o governo iraniano seja punido pela ONU.

- Há um compromisso pela implementação da resolução 1696 - disse ele, acrescentando que os seis países eram unânimes nesta questão.

O Irã rejeita as acusações do Ocidente de que o país esteja tentando desenvolver capacidade produtiva de armas nucleares. O país, o quarto maior exportador de petróleo do mundo, garante que sua tecnologia nuclear será apenas para gerar eletricidade.

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