Teerã O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, rejeitou ontem a resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que deu prazo até 31 de agosto para Teerã suspender suas atividades de enriquecimento de urânio. De acordo com o presidente iraniano, seu país dará continuidade a seu programa nuclear.
Na véspera, o CS aprovou uma resolução segundo a qual o Irã deve suspender suas atividades de enriquecimento de urânio em 30 dias ou ficará sujeito a sanções econômicas e diplomáticas.
Ahmedinejad assegurou que o Irã não cederá às ameaças do CS. "Se alguém ainda pensa que pode fazer uso de linguagens ameaçadoras contra a nação iraniana, essa pessoa está enganada", afirmou o presidente em discurso transmitido pela emissora estatal de televisão.
O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível usado no funcionamento das usinas nucleares. Em grande escala, o enriquecimento de urânio também pode resultar em material próprio para carregar ogivas atômicas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Hamid Reza Asefi, disse que a resolução "não tem base jurídica", "busca apenas conseguir os interesses de alguns países e, na realidade, quer pressionar o Irã e impedir de forma prematura que continue a via do diálogo", declarou, segundo a televisão iraniana. O porta-voz da diplomacia iraniana também disse que a resolução, que ameaça Teerã com sanções, é "destruidora e inadequada".
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