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O Irã sofreu ontem o terremoto mais forte dos últimos 40 anos, com magnitude 7,8, em região próxima à fronteira com o Paquistão, onde ao menos 34 pessoas morreram. O tremor e suas réplicas foram sentidas em outros países do golfo Pérsico e até em Nova Déli, na Índia.

Apesar de forte, o terremoto teve origem em grande profundidade, o que fez com que causasse menor número de mortes e danos – quanto mais próximos da superfície, mais os efeitos são sentidos. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o abalo foi registrado por volta das 15h15 (7h45 em Brasília), a uma profundidade de 82 quilômetris, na região de Saravan, a 48 quilômetros da fronteira com o Paquistão.

Não há informação precisa sobre o número de mortos: a agência de notícias iraniana Fars divulgou no fim do dia que houve apenas 12 feridos. Inicialmente, a estatal iraniana Press TV havia afirmado que pelo menos 40 pessoas morreram no país em decorrência do tremor. Mais tarde, no entanto, a informação foi removida de seu site. A agência estatal Irna não mencionou mortos e disse apenas que 27 pessoas ficaram feridas.

No Paquistão, as contas também variam: a agência AFP afirmou que houve 34 mortos e pelo menos 80 feridos no país, citando uma autoridade militar como fonte. Já segundo a agência Reuters, 35 pessoas morreram. Na semana passada, um terremoto de magnitude 6,3 deixou 37 mortos e mais de 850 feridos no Irã, em região próxima a uma usina nuclear.

Usina nuclear

O epicentro do terremoto foi localizado perto da instalação nuclear de Bushehr e, embora Teerã tenha afirmado que o local não sofreu danos, houve aumento dos pedidos internacionais por maiores inspeções internacionais de segurança no Irã, país que está sob sanções por causa de seu programa nuclear. Construída pela Rússia apesar dos protestos de Israel e dos Estados Unidos, Bushehr começou a gerar eletricidade para o Irã em 2001.

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