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Teer㠖 Cerca de 60 estudantes iranianos abandonaram o sul do Teerã em direção à fronteira turca. Dali, planejam atravessar a Síria até chegar ao Líbano para lutar "contra os inimigos sionistas até o final". Não se sabe se vão chegar longe, mas o grupo simboliza, segundo os desejos do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, a solidaridade do povo iraniano em relação aos libaneses e palestinos na guerra contra Israel.

A estridente retórica contra Israel do presidente acompanha a população. "Essa estátua do demônio (Israel) será derrubada logo e trará alegria e reconciliação a todo o mundo islâmico", é o que os iranianos escutaram, entre outras coisas, de Ahmadinejad. Mas, ao mesmo tempo, o presidente nega energicamente que o líder do Hezbollah, Hassan Nassrallah, leve adiante uma guerra representando o Irã.

"As afirmações de que o Irã está envolvido no conflito são propaganda sionista e só refletem a impotência diante do Hezbollah", disse o porta-voz do Ministério iraniano do Exterior, Hamid-Reza Assefi.

O governo também desmentiu veementemente que envia armas ao Hezbollah através da Síria. Além disso, não se cansa de repetir que seu apoio à milícia xiita libanesa é de naturaleza exclusivamente política e espiritual, mas não militar.

O Hezbollah foi co-fundado pelo governo iraniano, mas a milícia se transformou em um partido legítimo no Líbano, onde consegue espaço no Parlamento e no governo através das eleições. "Queremos uma solução legal e diplomática do conflito", diz o porta-voz governamental do Irã, Gholam-Hossein Elham. A avaliação parcial ganha espaço na tevê iraniana, que trata Israel como único culpado do conflito.

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