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O Irã voltou a reforçar, nesta segunda-feira (23), a fiscalização à forma como as pessoas se vestem nas ruas do país, chegando a prender homens e mulheres que estivessem vestidos ou com o cabelo de forma que pareça contrária à religião islâmica.

"A polícia vai agir contra as pessoas que usarem calças muito curtas, casacos colados ao corpo, saias com logomarcas ou cabelos no estilo ocidental", disse Ahmad Reza Radan, chefe da força policial de Teerã.

"Vamos questionar os presos sobre onde eles compraram suas roupas, ou onde cortaram o cabelo, a fim de fechar estes estabelecimentos", disse.

As pessoas presas, segundo o chefe de polícia, recebem uma notificação e têm seus nomes incluídos numa lista. "Se eles voltarem a burlar a regra, não haverá perdão", disse Radan.

Fiscalização intensa

Desde a volta da fiscalização à vestimenta iraniana, em abril, milhares de pessoas já foram notificadas. Este é o reforço mais ativo à regulamentação de vestimentas no país na última década.

Em abril, Hossein Derakhshan, principal blogueiro do Irã, disse, em entrevista ao portal de notícias G1, que as mulheres do país rejeitam imposições radicais xiitas.

As mulheres iranianas são obrigadas a cobrir todos os contornos do corpo e a cabeça, mas nos anos recentes tem crescido a resistência à imposição do código.

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