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Bagdá (Reuters) – Após quatro dias de relativa liberdade, os moradores do Iraque amanheceram hoje sob toque de recolher, com a circulação de veículos proibida em Bagdá, principal palco da violência sectária entre dois ramos do Islâ: o xiita e o sunita. A violência ganhou força com a explosão da Mesquita Dourada, templo xiita de Samarra. Depois disso, mesquitas sunitas de todo o país também foram destruídas em uma onda de ataque que beira a guerra civil e que, segundo estimativas oficiais, já matou 478 pessoas.

Há uma semana, o governo impôs um toque de recolher que durou até a madrugada de segunda-feira. A livre circulação foi autorizada pelo governo depois do "esfriamento" do clima tenso. No entanto, novos episódios de violência fizeram com que o governo optasse por recorrer novamente à medida extraordinária. As autoridades temem que por ser sexta-feira, dia sagrado para os islâmico, que lotam as mesquitas, os ataques façam ainda mais vítimas.

Saddam

Em meio à onda de violência, muitos iraquianos se mostraram surpresos – e contentes – ontem com a confissão feita pelo ex-ditador Saddam Hussein à Justiça, na quarta-feira. Saddam admitiu ter ordenado um massacre de xiitas do norte do Iraque na década de 1980.

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