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O partido islâmico moderado da Tunísia, o Ennahda (Hizb al-Nahda), vencedor das eleições, mas sem maioria, disse que formará um novo governo para o país em um mês. As negociações para compor uma coalizão de governo já começaram e o maior partido secular, o Congresso para a República (CPR), admite uma aliança com o Ennahda.

"O Ennahda não é o demônio e nós não fazemos pactos com o diabo", disse o líder do CPR, Moncef Marzouki. "Nin­­guém deveria considerar o Ennahda como o Taleban da Tu­­nísia. É uma parte moderada do Islã", disse Marzouki.

Banido durante o governo autoritário de Zine El Abidine Ben Ali, o Ennahda afirmou que seu modelo é o AK Partisi da Turquia, o Partido da Justiça e Desenvolvimento turco. A Turquia é outro país de maioria muçulmana que, como a Tunísia até agora, tem um Estado secular. Mas os críticos acusam o Ennahda de ser moderado em público e radical nas mesquitas.

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