Depois de acusar o Hamas de romper cessar-fogo, Israel aceitou prorrogar por mais duas horas a trégua humanitária no bairro de Shayahía, localizado no leste de Gaza, permitir o atendimento de feridos e a retirada de corpos da região, onde mais de 60 pessoas morreram desde a madrugada.
A pedido do Comitê Internacional da Cruz Vermelha o novo cessar-fogo teve vigor entre as 13h30 e 15h30 no horário local (7h30 e 9h30 no horário de Brasília), e agora foi ampliado por mais duas horas, após nova solicitação da entidade.
Pouco depois do horário estabelecido para o início da trégua, Israel denunciou o lançamento de vários foguetes e confirmou que helicópteros responderam o ataque realizado do próprio bairro de Shayahía.
Desde a madrugada, forças israelenses atacaram intensamente por terra, mar e ar o bairro de Shayahía, onde vivem aproximadamente 40 mil pessoas. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, além dos 60 mortos, há registro de 400 feridos, no que foi classificado como "verdadeiro massacre contra civis".
De acordo com o porta-voz da instituição, Ashraf Al Qedra, 101 crianças já morreram desde o início da ofensiva israelense denominada Limite Protetor.
Assim como divulgado após o primeiro cessar-fogo, o exército de Israel garante que "qualquer tentativa de violar esta janela não será tolerada".
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