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O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, aprovou nesta quinta-feira (25) uma série de sanções contra a população civil de Gaza, incluindo cortes de energia elétrica. A decisão foi tomada como resposta aos disparos de foguetes contra o sul de Israel.

Barak se reuniu com o Estado-Maior e altos funcionários de seu ministério para examinar e aprovar uma série de restrições.

Segundo a agência de notícias "Reuters", ainda não se sabe quando o apagão começará na região controlada pelo Hamas, e que tem 1,5 milhão de palestinos.

O plano inclui a suspensão em intervalos do fluido elétrico com o qual Israel abastece a Faixa de Gaza, conforme se intensifique o lançamento de foguetes Qassam, que eventualmente provocam danos materiais, mas com pouca freqüência deixam vítimas.

A adoção do plano foi criticada por grupos de defesa dos direitos humanos, que a consideram um "castigo coletivo".

"As restrições dizem respeito às entregas de combustível e ao fornecimento de energia elétrica à Faixa de Gaza", disse a fonte.

O objetivo é pressionar a população de Gaza para que esta obrigue os grupos armados a interromper os disparos de foguetes, o que o Exército não conseguiu impedir.

"Não nos resta outra alternativa a não ser adotar estas medidas. Eu acredito que terão um efeito, mesmo que não seja imediato", declarou à rádio militar o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, antes da decisão de Barak.

Em setembro, Israel decretou que Gaza é uma "entidade hostil". O grupo radical Hamas controla a região desde junho.

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