Beirute – O comandante-em-chefe das Forças de Interposição das Nações Unidas no Líbano (Finul), general Alain Pellegrini, informou ao primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, que Israel decidiu se retirar até domingo das últimas áreas que ainda ocupa no sul do país. A retirada marca o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, que deixou mais de mil mortos, 90% no Líbano.

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Uma fonte oficial acrescentou que Siniora entrou em contato com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, que iniciará amanhã uma viagem pela região. Siniora pediu que Rice faça pressão sobre Israel.

O Exército israelense deveria ter se retirado do Líbano em 22 de setembro, mas vem adiando a decisão com diferentes argumentos. A retirada israelense foi estipulada pela resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim às hostilidades entre Israel e o grupo xiita Hezbollah em agosto.

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Gaza

Se o conflito com o Hezbollah parece realmente suspenso, o mesmo não pode ser dito em relação aos confrontos em Gaza. Ontem, quatro pessoas precisaram de socorro após um ataque à cidade israelense de Sderot. Militantes palestinos dispararam um foguete Qassam ao norte da Faixa de Gaza contra a localidade, deixando um ferido e três pessoas em estado de choque, informaram fontes policiais da cidade.

O foguete palestino caiu no pátio de uma casa de Sderot, cidade de 25 mil habitantes. Trata-se de uma das localidades do sul de Israel mais atacadas a partir da vizinha Gaza, sob controle da Autoridade Palestina (AP).

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, advertiu na última semana que o Exército lançará uma operação de grande escala em Gaza para pôr fim a esses ataques quase que diários, caso eles persistam. O Exército israelense abandonou há pouco mais de um ano a Faixa de Gaza, mas desde a captura de um soldado por comandos palestinos no dia 25 de junho, tem promovido várias incursões neste território. Já morreram cerca de 250 pessoas, em diferentes operações contra os militantes.

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