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O Exército israelense confirmou nesta terça-feira (22) que um soldado está desaparecido na Faixa de Gaza, mas não divulgou a identidade do militar.

Segundo a imprensa local, que citam fontes das Forças Armadas israelenses, o soldado desapareceu na madrugada de sábado (19) para domingo (20), em um incidente no qual um blindado foi alvo de um ataque com um foguete antitanque, o que causou a morte de sete soldados da Brigada Golani.

O caso aconteceu no bairro Shahaiya, ao nordeste da Cidade de Gaza, e o Exército israelense investiga as circunstâncias pelas quais o blindado, um modelo velho e desprotegido, foi utilizado ao invés de outros mais modernos.

A imprensa local informou que o blindado teve um problema e que dois dos soldados que estavam dentro do veículo tiveram que sair para tentar solucioná-lo. Nesse momento, ocorreu a explosão pelo impacto do foguete disparado contra uma parte desprotegida do veículo.

As suspeitas indicam que milicianos palestinos levaram um dos dois soldados que estavam fora do blindado ou seu corpo.

De acordo com um comunicado oficial do Exército israelense, "um veículo armado com sete soldados da Brigada Golani foi severamente danificado em combate".

A nota detalhou que os familiares dos sete militares envolvidos nesse incidente foram informados sobre as circunstâncias do ataque e que seis deles foram identificados.

O Canal 10 da televisão israelense informou que a família do soldado desaparecido é do norte do país e que preparava seu funeral quando foi informada por responsáveis militares sobre o seu desaparecimento.

As "Brigadas de Ezedin al-Qassam", o braço armado do Hamas, anunciaram no domingo a captura em combate de um soldado israelense, o que levou vários palestinos às ruas de Gaza e da Cisjordânia, que receberam a notícia com festa.

Desde que começou a incursão terrestre na Faixa de Gaza na última quinta-feira, 27 soldados israelenses morreram e mais de 100 ficaram feridos, em uma operação militar destinada a acabar com a capacidade ofensiva do Hamas.

Nos cinco dias da invasão terrestre, as forças armadas israelenses descobriram 66 entradas de 23 túneis que conduziam ao seu território.

A localização e destruição dos túneis é um dos objetivos prioritários dentro da operação e uma das razões alegadas por Israel para iniciar a incursão com tropas de infantaria.

Além disso, a operação militar pretende debilitar ao máximo as infraestruturas de lançamento de foguetes do Hamas e de outros grupos armados. Para isso, 2.925 alvos em Gaza foram atingidos, 1.388 deles somente durante a fase terrestre.

Desde essa data e de acordo com as fontes militares, aproximadamente 2.060 projéteis foram lançados contra o sul, o centro e o norte de Israel, chegando a cidades como Haifa, a mais de 150 quilômetros de distância do território palestino.

Cerca de 1,6 mil atingiram Israel, enquanto 396 foram interceptados pelo sistema defensivo "Domo de Ferro".

Desde que começou a incursão terrestre, o Exército israelense já contabilizou 183 milicianos palestinos mortos por suas tropas.

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