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O presidente da Bolívia, Luis Arce (à esquerda), que rompeu relações do seu país com Israel
O presidente da Bolívia, Luis Arce (à esquerda), que rompeu relações do seu país com Israel| Foto: EFE/Luis Gandarillas

Israel criticou os governos da Bolívia, do Chile e da Colômbia por medidas que tomaram em “protesto” contra a ofensiva que o Estado judeu realiza na Faixa de Gaza em resposta aos ataques do grupo terrorista Hamas em território israelense.

Na terça-feira (31), alegando que Israel comete “crimes contra a humanidade” na sua ofensiva em Gaza, a Bolívia cortou relações diplomáticas com o Estado judeu.

Os governos da Colômbia e do Chile convocaram seus embaixadores em Israel, por também discordarem da resposta aos ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro.

“A decisão do governo da Bolívia de romper relações diplomáticas com Israel é uma rendição ao terrorismo e ao regime dos aiatolás no Irã. Ao adotar esta medida, o governo boliviano alinha-se com a organização terrorista Hamas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado.

Por sua vez, o Hamas, que governa de fato a Faixa de Gaza, comemorou a decisão da Bolívia de romper relações com Israel.

“Elogiamos fortemente a postura corajosa tomada pelo governo boliviano de cortar relações com a entidade sionista, o que ocorreu em resposta à agressão fascista israelita e aos massacres atrozes cometidos a cada minuto contra o nosso povo na já bloqueada Faixa de Gaza”, afirmou o grupo terrorista em comunicado.

“Renovamos o nosso apelo aos países árabes e islâmicos, que normalizaram os seus laços com o chamado Israel, para seguirem os passos da Bolívia e cortarem todas as relações com esta entidade cruel”, acrescentou o Hamas. A Jordânia informou nesta terça-feira (1º) a retirada do seu embaixador em Israel, medida que será mantida até o fim da guerra.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel também se pronunciou sobre a convocação de Colômbia e Chile para que seus embaixadores retornassem.

“Israel espera que a Colômbia e o Chile apoiem o direito de um país democrático de proteger os seus cidadãos e peçam a libertação imediata de todos os sequestrados, e não se alinhem com a Venezuela e o Irã no apoio ao terrorismo do Hamas”, afirmou a pasta.

O Hamas elogiou as atitudes de Santiago e Bogotá. “Agradecemos o anúncio das repúblicas do Chile e da Colômbia de retirarem os seus embaixadores da entidade sionista, em protesto contra as agressões e massacres cometidos pela ocupação nazi-sionista na Faixa de Gaza há 25 dias”, afirmou o grupo. (Com Agência EFE)

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