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O gabinete de segurança israelense se reúne nesta segunda-feira (27) pelo segundo dia para discutir como impedir que uma flotilha internacional rompa o bloqueio do país e chegue à Faixa de Gaza, informou a mídia local. No domingo (26), ministros ouviram sobre a preparação militar para barrar o comboio de 10 navios que deve sair da Grécia ainda esta semana.

"Ontem, os ministros decidiram permitir que as embarcações ancorem na Faixa de Gaza, ainda que elas tenham a permissão para descarregar suas cargas no (porto israelense) de Ashdod ou no porto egípcio de El-Arish", disse ele à rádio do Exército israelense. "Se nenhuma arma ou munição for encontrada, a carga será transferida totalmente para Gaza".

A rádio pública afirmou que o Egito já concordou em permitir que as embarcações atraquem em El-Arish, um porto no Mediterrâneo que fica 50 quilômetros a oeste da fronteira egípcia com Gaza. Até agora, não houve declaração oficial israelense sobre o encontro ministerial.

O jornal israelense gratuito Israel Hayom, considerado próximo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, citou o chefe da Marinha, Eliezer Marom, dizendo aos ministros que seus homens estavam mais bem preparados que em maio do ano passado, quando forças israelenses mataram nove ativistas turcos, um deles também cidadão norte-americano.

Agora, cerca de 350 ativistas pelos palestinos de 22 países devem se unir à "Flotilha da Liberdade II". O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e vários outros líderes internacionais pediram para que os ativistas não zarpem. Washington advertiu seus cidadãos para que não participem da iniciativa para romper o embargo.

Israel impôs o bloqueio contra Gaza em 2006, após militantes sequestrarem o soldado israelense Gilad Shalit, que segue sequestrado. A proibição foi relaxada no ano passado, porém muitas restrições seguem vigorando.

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