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O Exército de Israel anunciou hoje que não levará adiante nenhuma acusação no caso de um manifestante palestino morto por soldados israelenses durante um protesto no ano passado. Bassem Abu Rahmeh, de 31 anos, morreu em abril de 2009 depois de ter sido atingido no peito por uma bomba de gás lacrimogêneo atirada por soldados israelenses que reprimiam um protesto contra uma barreira de separação que Israel vem construindo na Cisjordânia.

O Exército israelense alegou que Abu Rahmeh fazia parte de um grupo de pessoas que atirava pedras no soldados. No entanto, filmagens do protesto mostravam os manifestantes apenas gritando sem atirar nada. A justiça militar israelense decidiu encerrar a investigação depois de concluir que o cilindro de gás lacrimogêneo não foi atirado intencionalmente na direção da vítima.

A morte de Abu Rahmeh ocorreu nas proximidades de Bilin, um povoado cisjordaniano onde ocorrem protestos semanais contra a barreira. Israel alega que o emaranhado de cercas, muros e trincheiras tem como objetivo garantir sua segurança. Os palestinos denunciam que a barreira visa ao confisco de suas terras nas quais almejam fundar um futuro Estado independente. A estrutura invade a Cisjordânia em diversos trechos.

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