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As autoridades israelenses iniciaram neste domingo (21) a expulsar parte dos 27 ativistas internacionais do veleiro "Estelle", pertencente à denominada 3ª Flotilha da Liberdade, que foi abordado pela Marinha do país quando se dirigia à Gaza.

Por enquanto, retornam a seus países três espanhois, cinco gregos e um italiano, que assinaram documento admitindo terem entrado ilegalmente em águas de Israel, renunciando assim, a qualquer apelação de sua expulsão, afirmou à Agência Efe, Sabin Haddad, porta-voz do serviço de Migração do Ministério do Interior.

Os outros 18 ativistas internacionais "pró-Palestina", que rejeitaram assinar esta declaração são 11 suecos, quatro noruegues, dois finlandeses e um canadense. Todos estão em um centro de detenção em Guivón, próximo a Tel Aviv, e - de acordo com a legislação israelense -, terão audiência para decidir sobre suas repatriações, nas próximas 72 horas.

As forças de segurança israelenses, explicaram que a abordagem foi realizada "de acordo com o direito internacional, sob as ordens do governo israelense e depois de serem feitos todos os tipos de tentativas - diretos e através de canais diplomáticos - de impedir que o navio chegasse a Gaza".

Os três israelenses que iam a bordo do navio foram transferidos para o centro de Shikma, próximo a cidade litorânea de Ashkelon, e estão sobre custódia da polícia.

Israel bloqueou as águas de Gaza em 2007 depois que o movimento islamita Hamas tomou o controle da Faixa e expulsou dali as forças leais a Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A primeira Flotilha da Liberdade a Gaza, em 2010, terminou de forma trágica quando foi atacada por comandos israelenses e morreram oito turcos e um cidadão americano de origem turca.

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