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Israel libertou, nesta segunda-feira, 26 prisioneiros palestinos como parte do acordo apoiado pelos Estados Unidos para uma nova rodada de negociações de paz com a Palestina.

Os prisioneiros foram condenados por assassinato ou tentativa de assassinato antes dos acordos de Oslo em 1993 e serviram de 19 a 28 anos. Eles fazem parte de um grupo maior de 104 prisioneiros que devem ser soltos.

Em agosto e outubro, 52 homens foram libertos. O presidente palestino Mahmoud Abbas os considerou heróis da Palestina. Dos prisioneiros, oito foram levados para a Faixa de Gaza e os outros 18 para Ramallah, na Cisjordânia.

A medida teve reações negativas dentro de Israel, principalmente de famílias que foram vitimadas pelos prisioneiros. Elas chegaram a recorrer à Suprema Corte contra a decisão. De acordo com o governo de Israel, se qualquer um desses prisioneiros "reiniciar atividades hostis" eles terão que servir o resto de suas sentenças.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também defendeu a decisão de soltar os homens e os acusados de ataques mortais a uma reunião de seu partido Likud na segunda-feira: "Líderes são julgados pela sua capacidade de implementar decisões, por mais difíceis que sejam. Não somos eleitos para tomar decisões fáceis", disse.

O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Issa Qaraqai, negou as afirmações de israelenses de que os homens soltos são criminosos: "Israel é um Estado assassino e esses prisioneiros são lutadores da liberdade".

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