Uma unidade secreta israelense matou a tiros dois militantes palestinos na Cisjordânia neste sábado, incluindo um alto comandante da Jihad Islâmica, disseram grupos armados palestinos.

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Segundo testemunhas palestinas, soldados em missão secreta abriram fogo contra diversos palestinos, matando dois homens armados, sem chegar a entrar em combate, na cidade de Nablus, na Cisjordânia. As primeiras notícias colhidas junto às testemunhas eram de que os militantes haviam reagido aos soldados.

O exército disse que os soldados tiveram uma batalha armada com os militantes. Grupos armados palestinos afirmaram que os mortos eram o comandante mais sênior da Jihad Islâmica em Nablus e um membro das Brigadas de Mártires al-Aqsa, que pertence à facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas.

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Segundo as testemunhas, o comandante da Jihad Islâmica aparentemente era o alvo do ataque do exército. Uma fonte militar israelense disse que estava verificando a informação.

A Jihad Islâmica e a al-Aqsa mataram centenas de israelenses em ataques suicidas a bomba e outras ações desde o começo do levante palestino, em 2000.

Na semana passada, o exército israelense destruiu um complexo do governo em Nablus, onde estariam militantes do Hezbollah e de outras organizações planejando ataques contra o estado judeu, segundo acreditava Israel.

Israel lançou uma ofensiva contra o Hezbollah no Líbano depois que o grupo guerrilheiro capturou dois soldados israelenses numa incursão pela fronteira entre os dois países, em 12 de julho.

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