Soldados israelenses mataram a tiros um jovem palestino, de 17 anos, durante confronto na noite desta quarta-feira (3) na Cisjordânia, onde as tensões aumentaram com a morte de um prisioneiro palestino nesta semana. Mais cedo, os resultados de uma autópsia realizada em Israel no corpo do preso Maysara Abu Hamdiye concluíram que sua morte foi causada por complicações do câncer na garganta.
A morte de quarta-feira foi confirmada pelo médico que atendeu o palestino, que disse que tropas levaram o corpo do jovem para um hospital local.O Exército israelense também afirmou que tropas abriram fogo contra vários jovens que atiraram bombas em um posto de guarda na região de Tulkarm, na Cisjordânia.
O caso do preso de 64 anos morto na prisão na terça-feira causou a indignação nas ruas da Cisjordânia, onde foram registrados distúrbios. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou em Ramallah que a morte é uma amostra da "intransigência e arrogância" de Israel, que não permitiu ao preso passar seus últimos dias com a família. Em entrevista à agência Ma'an, o advogado do morto, Rami Alami, revelou em março que seu cliente só recebia analgésicos para tratar do câncer e não recebia qualquer outra atenção médica na prisão.
Em resposta a três foguetes que teriam sido lançados por palestinos, Israel fez seu primeiro ataque aéreo contra a região na terça-feira desde que uma trégua encerrou uma guerra de oito dias entre os dois territórios, em novembro do ano passado. Uma porta-voz do Exército israelense confirmou que houve um ataque em Gaza, mas não deu mais detalhes.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião