O Exército israelense pode atacar o Irã sem a necessidade de apoio operacional americano, mas uma intervenção somente de Israel seria qualitativamente inferior a que poderia efetuar junto com os Estados Unidos, disse nesta terça-feira (6) uma fonte oficial israelense à rádio pública do país.

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A fonte, que a emissora não identificou, manifestou suas dúvidas sobre a seriedade do compromisso da Administração de Barack Obama de impedir, a qualquer preço, que o Irã desenvolva armamento nuclear.

O comportamento da Casa Branca em relação à guerra civil na Síria, acrescentou, mostrou que Israel não pode confiar nas promessas de seu principal aliado quando se trata de assuntos considerados cruciais para sua segurança.

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Israel teme, além disso, a abertura de um diálogo direto entre Washington e Teerã sobre o programa nuclear porque isso poderia gerar um relaxamento das sanções contra o Irã em troca do cumprimento de algumas condições da comunidade internacional.

O medo israelense reside em que as eventuais cessões iranianas estejam abaixo de suas exigências.

As três reivindicações de Israel ao Irã, conforme o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu formulou em várias ocasiões, são: o desmantelamento da usina nuclear próxima à cidade de Qom, o fim do enriquecimento de urânio e a eliminação de todo o urânio enriquecido acima de 3,5%.

A eleição de Hassan Rohani como novo presidente do Irã trouxe esperanças para uma reabertura do diálogo sobre o tema nuclear.

Rohani disse no domingo, durante sua cerimônia de posse, que vai tentar manter relações construtivas com o resto do mundo, melhorar a situação econômica do país e resolver a questão nuclear durante seu mandato.

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