• Carregando...

Parlamentares europeus disseram à ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, nesta terça-feira (2), que seu país precisa fazer mais parar brecar a expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.

Os parlamentares do Comitê de Assuntos Estrangeiros do Parlamento Europeu disseram que os esforços dos moradores dos assentamentos judaicos, para defender a permanência das ocupações, estão ameaçando o processo de paz entre Israel e os palestinos.

Livni respondeu que a expansão dos assentamentos não é mais a política oficial do Estado de Israel e que o governo tem tentado reduzi-los desde a retomada do processo de paz no ano passado.

"Nós não tentamos usar o período de negociações para obter mais terra", disse Livni aos parlamentares europeus. Segundo ela, os "pequenos" esforços de colonos judeus para expandir os assentamentos, perto da cidade de Hebron, não irão desencaminhar as conversações de paz ou as negociações para um futuro Estado da Palestina.

Mais cedo nesta terça-feira, dezenas de moradores de um assentamento judaico perto de Hebron entraram em choque com tropas israelenses. Os israelenses entraram em choque também com palestinos de Hebron, perto de um edifício disputado pelas duas comunidades que foi ocupado pelos judeus. Cerca de duas dezenas de pessoas, dos dois grupos, ficaram feridas nos tumultos, incluído um adolescente israelense que sofreu sérias feridas na cabeça. Pelo menos 17 palestinos e israelenses foram detidos, informou a polícia israelense.

Também nesta terça-feira, um ataque aéreo israelense matou dois palestinos no sul da Faixa de Gaza. Os militares israelenses dizem que o ataque ocorreu porque militantes dispararam morteiros contra tropas de Israel. Funcionários do serviço médico palestino disseram que os dois mortos eram civis e irmãos, adolescentes de 16 e 17 anos que estavam perto de casa quando ocorreu o bombardeio.

Condenação

Uma corte militar israelense condenou o presidente do Parlamento palestino, Abdel Aziz Duaik, por sua relação com o grupo militante islâmico Hamas.

O político foi preso em agosto de 2006.

Duaik é um dos mais de 30 parlamentares membros do Hamas preso por Israel, após a captura do soldado israelense Gilad Schalit por militantes aliados ao Hamas em Gaza, em junho de 2006.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por Israel. A prisão dos parlamentares foi vista como uma tentativa de Israel conseguir uma "moeda de troca" pelo militar, porém as negociações para a libertação de Schalit estão emperradas.

Dez parlamentares foram condenados até agora por pertencerem ao Hamas e estão cumprindo sentenças de até 3 anos e meio. O advogado de Duaik, Osama Assadi, disse que seu cliente será sentenciado no dia 16. As informações são da Associated Press.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]