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A Casa Branca disse neste sábado (17) que Israel tem o direito de se defender e de decidir como responder ao ataque de foguetes disparados da Faixa de Gaza, responsabilizando o grupo palestino Hamas por iniciar o conflito.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, concordam que uma diminuição da violência é preferível, contanto que o Hamas pare de lançar foguetes contra Israel, disse o assessor adjunto de segurança nacional dos EUA, Ben Rhodes, a bordo do jato presidencial Air Force One.

Ahmed Jabari, comandante do braço militar do Hamas, foi morto em um ataque aéreo de Israel contra a Faixa de Gaza na quarta-feira. Segundo Rhodes, no entanto, os EUA acreditam que o fator que precipitou o conflito foram os foguetes lançados de Gaza. "Acreditamos que Israel tem o direito de se defender, e que tomará suas próprias decisões quanto às táticas que usará para isso", disse Rhodes.

O governo israelense convocou milhares de militares da reserva e posicionou tropas, tanques e outros veículos blindados ao longo da fronteira com Gaza, sinalizando que uma invasão por terra pode ser iminente.

Obama já conversou com o presidente egípcio, Mohammed Morsi, e com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre a situação. "Eles têm a capacidade de desempenhar um papel construtivo, conversando com o Hamas e estimulando um processo de (diminuição da violência)", disse Rhodes.

Neste sábado, Israel realizou quase 200 ataques aéreos contra Gaza, atingindo a sede do governo palestino, um complexo policial e uma rede de túneis.

"Não comentamos a escolha de alvos específicos pelos israelenses. Digo apenas que sempre ressaltamos a importância de se evitar baixas civis", afirmou Rhodes. "Mas novamente, são os israelenses que tomarão as decisões sobre suas operações militares."

Desde o início do conflito, foram mortos 42 palestinos, incluindo 13 civis, e três israelenses. As informações são da Associated Press.

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