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Israel nomeou pela primeira vez um ministro muçulmano para o gabinete neste domingo, medida que pode ajudar seus cidadãos árabes a se identificarem mais com o Estado judeu.

``O primeiro passo foi dado e isso deu aos árabes israelenses o sentimento de pertencerem'', afirmou Galeb Magadla à Rádio Army depois que o gabinete ratificou sua indicação como ministro sem pasta.

Os árabes representam cerca de 20 por cento da população de Israel e reclamam de serem tratados como cidadãos de segunda classe e também da escassez de recursos públicos para suas cidades e vilas.

Autoridades israelenses negam adotar uma política de discriminação e afirmam que os árabes têm, em Israel, mais liberdade política do que em qualquer outro lugar do mundo muçulmano, além de terem um forte representação no Congresso.

Magadla foi indicado pelo Partido Trabalhista para um posto ministerial depois que um dos seus membros abandonou o gabinete em protesto contra a entrada da facção ultranacionalista Yisrael Beitenu na coalizão de governo do primeiro-ministro Ehud Olmert em outubro.

De acordo com o site de notícias YNet, o ministro de Assuntos Estratégicos Avigdor Lieberman, do Yisrael Beitenu, foi o único membro do gabinete a votar contra a nomeação.

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