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Atrito

Israel vai impedir outra violação de suas fronteiras, diz premiê

Treze pessoas foram mortas no mês passado quando tropas israelenses tentaram barrar milhares de manifestantes palestinos que tinham avançado em direção a suas fronteiras

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quinta-feira que Israel vai agir com moderação, mas decisivamente, para impedir a travessia de suas fronteiras no protesto de massa planejado por palestinos para a próxima semana.

"Como qualquer outro país do mundo, Israel tem o direito e o dever de guardar e proteger suas fronteiras. Portanto, minhas instruções são claras: atuar com moderação, mas com a determinação necessária para proteger nossas fronteiras, nossas comunidades e nossos cidadãos", disse Netanyahu em discurso feito em Jerusalém.

Treze pessoas foram mortas no mês passado quando tropas israelenses tentaram barrar milhares de manifestantes palestinos que tinham avançado em direção a suas fronteiras, cruzando desde a Síria, o Líbano e a Faixa de Gaza.

Palestinos planejam um protesto semelhante para o domingo, em resposta a outro chamado lançado no Facebook para que atravessem as fronteiras de Israel no 44o aniversário do início da guerra de 1967 em que Israel capturou Jerusalém oriental, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.

Netanyahu disse que os choques ocorridos em 15 de maio, quando palestinos lembraram o que os árabes chamam de "naqba", ou catástrofe, da fundação de Israel em uma guerra em 1948, foram uma provocação que teve por objetivo minar a soberania israelense.

Dezenas de palestinos conseguiram penetrar a fronteira da Síria, entrando nas Colinas de Golã. A maioria foi devolvida à Síria no mesmo dia.

Muitos analistas e comentaristas em Israel disseram que as forças armadas foram pegas desprevenidas pela enxurrada enorme de manifestantes, e autoridades da defesa disseram mais tarde que o Exército estaria mais bem preparado no futuro.

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