O Papa Francisco deu um mergulho na política do Oriente Médio durante sua peregrinação pela Terra Santa, recebendo a aceitação dos presidentes palestino e israelense de um convite para visitar o Vaticano no próximo mês e discutir os esforços de paz.

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O encontro é uma vitória moral importante para o Papa. As conversas de paz entre palestinos e israelenses falharam em abril e não há grandes encontros de autoridades há pelo menos um ano.

Francisco desembarcou neste domingo em Belém, berço do cristianismo, num gesto simbólico em prol das aspirações palestinas para criação de um estado próprio. Ele considerou "inaceitável" o atual impasse nas conversas de paz e parou brevemente para orações na barreira israelense que cerca a cidade bíblica da Cisjordânia.

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Ao final de uma missa ao ar livre na Praça da Manjedoura, o Papa convidou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o presidente de Israel, Shimon Peres, para orarem com ele pela paz. "Eu ofereço minha casa no Vaticano como um lugar de encontro para oração", disse.

Os escritórios de Abbas e Peres imediatamente confirmaram que eles haviam aceitado o convite. "Agradecemos o convite do Papa Francisco para o Vaticano, o presidente Peres apoia e vai continuar apoiando todas as formas de trazer a paz", disse Israel em declaração. O porta-voz de Abbas afirmou que a reunião seria realizada em algum momento em junho.

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