Com champanhe e urras: assim chegou ao fim a operação de 19 horas que içou o gigantesco navio de cruzeiro Costa Concordia do porto toscano de Giglio, na Itália.

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Após passar 20 meses embaixo d'água, parte da embarcação de 17 andares e 290 metros de comprimento ficou coberta por musgo.As imagens do casco danificado lembravam a tragédia de 13 de janeiro de 2012, na qual morreram 32 pessoas.

A operação, avaliada em cerca de R$ 1,8 bilhão e que aconteceu das 9h às 4h locais, servirá para além da remoção do navio do porto: os corpos de duas vítimas -uma passageira italiana e um camareiro indiano- ainda estão desaparecidos e espera-se que agora eles sejam encontrados.

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"Espero encontrar o corpo da minha mulher. Eles me disseram que a busca começará quando o barco estiver estabilizado", declarou Elio Vicenzi à imprensa italiana.

Já Kevin Rebello, irmão do camareiro indiano, acompanhou todas as operações realizadas na ilha com a esperança de poder enterrá-lo na cidade onde nasceu.

O navio iniciou a rotação -ele estava tombado a 65 graus- impulsionado por enormes cabos de aço ligados a pequenas torres, instaladas para a ocasião. Depois, a partir dos 24 graus de inclinação, foi a força da gravidade que impulsionou o barco para a posição vertical.

Agora, o cruzeiro deve passar por reparos que irão estabilizá-lo, permitindo que ele seja retirada do porto, o que deve acontecer somente em 2014.

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