O governo japonês abandonará seus planos para reformar a lei de sucessão com o objetivo de que uma mulher herde o Trono do Crisântemo por causa do recente nascimento do príncipe Hisahito, informa nesta quarta-feira o jornal "Sankei Shimbun".

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Segundo o periódico, o primeiro-ministro nipônico, Shinzo Abe, não deu atenção à proposta feita em 2005 por um comitê governamental para que se revisasse a lei de sucessão de 1947, que só permite o acesso dos homens à monarquia reinante mais antiga do mundo.

Essa proposta foi realizada durante o mandato de Junichiro Koizumi, antecessor de Abe, quando a única possível herdeira era a princesa Aiko, agora de cinco anos, filha dos príncipes Naruhito, atual herdeiro, e sua esposa, Masako.

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Agora a situação mudou com o nascimento em setembro de Hisahito, filho dos príncipes Akishino e Kiko, e terceiro na linha de sucessão ao trono após seu tio Naruhito e seu próprio pai, o outro filho varão do imperador Akihito.