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Sexretário de imprensa do ministro de relações internacionais do Japão, Yutaka Yokoi, chega para explicar o adiamento do acordo com a Coreia do Sul | AFP PHOTO / POOL / Itsuo Inouye
Sexretário de imprensa do ministro de relações internacionais do Japão, Yutaka Yokoi, chega para explicar o adiamento do acordo com a Coreia do Sul| Foto: AFP PHOTO / POOL / Itsuo Inouye

O Japão e a Coreia do Sul decidiram adiar nesta sexta-feira um pacto militar para o compartilhamento de inteligência, menos de uma hora antes da cerimônia para a assinatura formal do acordo, numa situação constrangedora causada por um protesto político em Seul.

O pacto, o primeiro que seria selado pelos dois países desde a Segunda Guerra Mundial, era tido como um grande avanço na difícil relação dos vizinhos asiáticos.

Pouco antes de a assinatura ser adiada, o ministro das Relações Exteriores japonês havia descrito o acordo como um "evento histórico".

O anúncio do pacto causou uma revolta na Coreia do Sul, que foi colônia do Japão por várias décadas até o fim da Segunda Guerra, em 1945. Críticos dizem que o governo de Seul, temendo a reação de oponentes que não confiam no Japão, acelerou o acordo sem submetê-lo a um debate público.

O gabinete do Japão aprovou nesta sexta-feira o pacto, dias depois do aval dos sul-coreanos. Seul, no entanto, pediu o adiamento da assinatura por recear a repercussão do acordo entre os sul-coreanos.

"Trata-se de um acordo que consideramos muito importante", reagiu Noriyuki Shikata, vice-secretário para relações públicas do gabinete japonês. "Nossa visão é de que ainda queremos assiná-lo."

Seul sempre acompanhou com cautela o desenvolvimento militar pós-guerra do Japão, mas as nações compartilham várias preocupações, em particular questões relacionadas à Coreia do Norte e China. As informações são da Associated Press.

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