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Nas três províncias mais devastadas pelo tsunami, Fukushima, Iwate e Miyagi, assim como em Tóquio e outras cidades do país, foram organizados atos para relembrar a tragédia | Reuters/Junji Kurokawa/Compartilhamento
Nas três províncias mais devastadas pelo tsunami, Fukushima, Iwate e Miyagi, assim como em Tóquio e outras cidades do país, foram organizados atos para relembrar a tragédia| Foto: Reuters/Junji Kurokawa/Compartilhamento

O Japão lembra nesta segunda-feira (11), com memoriais e atos oficiais, o segundo aniversário do terremoto de nove graus na escala Richter e o devastador tsunami que arrasou o nordeste do país e deixou mais 18.500 mortos e desaparecidos, além da crise nuclear em Fukushima.

No mesmo horário em que aconteceu o terremoto às 14h46 locais (2h46 horário de Brasília), milhões de japoneses fizeram um minuto de silêncio para lembrar às vítimas da tragédia, a pior vivida pelo arquipélago desde a Segunda Guerra Mundial.

Nas três províncias mais devastadas pelo tsunami, Fukushima, Iwate e Miyagi, assim como em Tóquio e outras cidades do país, foram organizados atos para relembrar a tragédia.

Além disso, na capital, o imperador Akihito assistirá a um memorial organizado pelo governo no Teatro Nacional ao lado do primeiro-ministro Shinzo Abe, e de membros do Executivo, além de familiares das vítimas.

Também serão convocadas manifestações antinucleares em diversas partes do país para pedir o abandono completo da energia nuclear no Japão, em um momento em que o novo governo voltou a cogitar a possibilidade de investir neste tipo de energia.

O tsunami de 2011 destruiu cerca de 400 mil casas e outros edifícios no litoral nordeste do país, onde cerca de 315 mil pessoas permanecem em residências temporárias dois anos depois.

Em Fukushima, a crise nuclear - a pior desde Chernobyl em 1986 - fez com que 57 mil tivessem que abandonar suas casas devido à radiação da usina, que afetou gravemente a pecuária, a pesca e a agricultura local.

O tsunami, além disso, gerou cerca de 27,6 milhões de toneladas de escombros nas três províncias mais afetadas, restos de casas, edifícios e automóveis, que o governo espera retirar completamente até março do próximo ano.

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