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Vídeo| Foto: Reprodução/ParanáTV

Cidade do Vaticano – A diocese de Roma confirmou ontem que concluiu em tempo recorde a primeira fase do processo de beatificação de João Paulo II. O próximo passo para que o Papa polonês seja considerado santo está a cargo da Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano, que vai analisar se a cura de uma freira francesa com mal de Parkinson poderá ser considerado o primeiro milagre de João Paulo II.

Dois anos depois da morte do Sumo Pontífice, o informe que estabelece "as virtudes e a reputação de santidade do servidor de Deus João Paulo II" já foi processado pelo Tribunal da Diocese de Roma e será assinado em uma cerimônia solene na Basílica de São João de Latrão, na presença do presidente polonês, Lech Kaczynski, e de outras personalidades.

A rapidez com a qual a primeira etapa foi superada não tem precedentes na história da Igreja em muitos séculos. Até o momento, o caso processado com maior rapidez foi o de Madre Teresa de Calcutá, que levou dois anos e terminou com sua beatificação em 2003, seis anos depois de seu falecimento.

"A velocidade excepcional da conclusão desta primeira etapa responde à demanda popular compartilhada por milhões de fiéis e pelos cardeais", comentou monsenhor Mauro Parmeggiani, secretário-geral da diocese, que recordou os gritos de "Santo súbito" (Santo rápido) ouvidos na Praça de São Pedro após a morte de João Paulo II.

"Rapidez não significa falta de seriedade", destacou o prelado, que informou que o tribunal diocesano e, especialmente, o "postulador" (advogado responsável por elaborar o relatório) "trabalharam no estreito cumprimento das regras" da Igreja.

Parmeggiani confirmou que assim como exige a tradição, um "milagre" atribuído a João Paulo II foi autenticado e documentado no informe.

Além do caso da religiosa francesa, há também um suposto caso de cura milagrosa no México, o do jovem Herón Badillo Mireles, natural de Zacatecas (noroeste), que garante que em 1990 recebeu a benção papal e, gradativamente, ficou curado de uma leucemia, apesar de ter sido desenganado pelos médicos. A Igreja mexicana informou há dois anos que aguardaria o início do processo de canonização para apresentar as provas.

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