Jordanianos presos se conheceram em colégio

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Am㠖 Mohamed Jamil Abdelkader Asha e sua esposa, Marua Daana, ambos com 27 anos, presos depois dos atentados frustrados na Grã-Bretanha, se conheceram no colégio Jubileu de Amã, criado pela rainha Noor para que "estudantes talentosos de famílias humildes" tivessem acesso à educação. "Mohamed e Marua imediatamente ficaram amigos", declarou o pai do jovem, Jamil Asha. Em 1998 freqüentaram universidades diferentes, mas continuaram inseparáveis.

Mohamed estudou medicina geral na Faculdade de Medicina da Universidade jordaniana. Marua fez um curso de ajudante de laboratório em uma universidade pública de Irbid, a 90 quilômetros ao norte de Amã. Casaram-se em 2004 e, um ano depois, foram morar na Grã-Bretanha, onde tiveram um filho, Anas, que hoje tem dois anos e meio. O pai de Mohamed exibiu com orgulho uma foto de seu filho quando recebeu em 1998 o diploma de conclusão de estudos que foi entregue a ele pela rainha Noor.

"Eu, meu marido e meus outros quatro filhos estamos paralisados diante da televisão, não compreendemos o que acontece, estamos assombrados. O pai de Mohamed nos mantém informados", disse Um Abed, mãe de Marua. "Nem Marua nem Mohamed estão interessados no islamismo político", acrescentou.

Mohamed Asha não tem antecedentes criminais na Jordânia. Foi apresentado pelas autoridades jordanianas como o possível cérebro dos atentados frustrados de Londres e Glasgow. "Meu filho é incapaz de fazer algo assim", insistiu seu pai.