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Jornais australianos noticiaram na noite desta quarta-feira (21) (horário de Brasília) que o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, morto no domingo em Sydney, passou dois dias que antecederam sua morte visitando casas noturnas e usando drogas.

De acordo com o site Adelaide Now, Roberto saiu com um amigo brasileiro chamado Patrick na noite de sábado e que este mesmo amigo ficou assustado com o comportamento de Roberto. Ainda de acordo com o site, Roberto discutiu com Patrick e falava coisas como "Eu sei que você quer me matar". Roberto, que tinha US$ 150 na carteira, resolveu pegar um táxi e foi para Kings Cross.

"Após o táxi, ninguém sabe exatamente o que aconteceu", disse o amigo.

Mas segundo o jornal "The Sydney Morning Herald", menos de 12 horas antes de ser morto, Roberto marcou um gol por seu clube, o Balmain and District, que acabou derrotado em campo. O treinador do time, Frank Polistina, contou que o brasileiro era comprometido e tinha talento. "Ele tinha habilidades fantásticas e era muito atencioso e comprometido", disse o treinador.

Após o jogo, Roberto foi ao "King Cross", parte de Sidney que abriga bares e tomou "alguns drinques", segundo Luana Torres, advogada do consulado brasileiro. Quando deixou o local, permanecia em "bom estado", disseram amigos.

A polícia australiana pediu exames toxicológicos para acelerar as investigações.

A família de Roberto nega que ele tenha roubado biscoitos e contratou uma empresa de Sydney para conduzir um inquérito paralelo sobre sua morte. João Eduardo Laudisio, tio do jovem, disse que seu sobrinho não era um ladrão e que gozava de boa saúde, inclusive fez exames antes de sua ida para a Austrália no ano passado.

No Brasil, amigos do jovem estão usando as redes sociais para organizar um protesto em frente ao consulado australiano, em São Paulo, no dia 30 de março.

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