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Jornais sauditas publicaram na edição dominical um pedido de desculpas do "Jyllands-Posten", o jornal dinamarquês que em setembro do ano passado publicou as charges do profeta Maomé que enfureceram muçulmanos em todo o mundo.

O pedido foi publicado em forma de anúncio de página inteira num jornal de circulação em todo o mundo árabe, e também num jornal local e na estação de TV Al-Jazira.

"Permita-me, em nome do 'Jyllands-Posten', pedir desculpas pelo que aconteceu e declarar minha forte condenação de qualquer passo que ataque religiões específicas, grupos étnicos e povos. Espero que com isto eu tenha removido o mal-entendido", escreveu o editor do jornal dinamarquês, Carsten Juste.

"É extremamente importante frisar que o objetivo por trás dessas charges não era atacar o Profeta de modo algum ou desvalorizá-lo, mas uma abertura para o diálogo sobre a liberdade de expressão. Não percebemos à época quão sensível esta questão era para os muçulmanos na Dinamarca ou para os milhões de muçulmanos em todo o mundo", diz o anúncio.

Na página há também uma reprodução da declaração da embaixada da Dinamarca na Arábia Saudita, anteriormente divulgada, de respeito pelo Islã.

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