Jornalistas palestinos deram início a uma greve de três dias nesta segunda-feira para pressionar o governo a mostrar mais empenho para libertar um jornalista britânico sequestrado na Faixa de Gaza no mês passado.

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O correspondente da BBC Alan Johnston, capturado em 12 de março enquanto dirigia seu carro, é o jornalista que mais tempo permanece em cativeiro na faixa litorânea.

Não há nenhuma notícia sobre o destino dele, apesar de o governo palestino prometer encontrá-lo.

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Em Gaza, jornalistas prometeram boicotar o encontro de gabinete do primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, e outros eventos.

Na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, dezenas de jornalistas locais e estrangeiros seguravam pôsteres de Johnston e cartazes dizendo: "Libertem Alan Johnston".

"Isto é inaceitável para nós... Nós iremos boicotar a cobertura de (presidente Mahmoud) Abbas se Johnston não for libertado", disse Majed Said, um correspondente de um canal de notícias via satélite.

Acredita-se que Johnston, correspondente da BBC em Gaza há três anos, é o único jornalista ocidental ainda baseado em tempo integral na região, após uma série de sequestros de jornalistas estrangeiros e trabalhadores de órgãos de ajuda em Gaza no ano passado.

Todos foram libertados sem ferimentos.

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