O júri da 55ª Bienal Internacional de Veneza, um dos eventos de arte mais importantes do mundo, que começou no último sábado, concedeu ontem o Leão de Ouro de melhor artista a Tino Seghal, londrino de 37 anos conhecido por suas performances inusitadas. A obra Found not Taken, do artista e fotojornalista Edson Chagas, também de 37 anos, rendeu o prêmio ao Pavilhão de Angola na mostra italiana – Chagas explora principalmente temas sociais e o anticonsumismo. O Leão de Prata, dado a uma jovem parisiense, de 35 anos, Camille Henrot, também vai na mesma linha. As premiações parecem ser uma resposta aos críticos italianos, que condenaram o conservadorismo da mostra.

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