O juiz colombiano que suspendeu a decisão que destituía e desabilitava o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, pediu proteção para ele e sua família após receber ameaças, informou nesta terça-feira (22) uma fonte judicial.
O juiz José María Armenta, do Tribunal Administrativo de Cundinamarca, denunciou que recebeu ameaças, por isso reivindicou proteção, disse o presidente dessa corte, Carmelo Perdomo, à rádio Caracol.
Acrescentou que as ameaças já foram analisadas pelas autoridades pertinentes para que sejam tomadas medidas de proteção.
No dia 14 de janeiro, Armenta aceitou um recurso de amparo, conhecido na Colômbia como tutela, que suspende provisoriamente a decisão de destituição e inabilitação por 15 anos de Petro, que foi ditada pelo procurador-geral do país Alejandro Ordóñez por suposta má gestão da coleta de lixo em 2012.
Segundo a Constituição, a Procuradoria Geral exerce na Colômbia o Ministério Público e o controle disciplinar dos funcionários do Estado, inclusive os de eleição popular, e representa à sociedade, sem competência penal.
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