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Um juiz federal da Pensilvânia (EUA) suspendeu temporariamente o andamento de um processo que acusa três garotas de pornografia infantil. As meninas aparecem nuas em duas fotos que estavam em seus telefones celulares, apreendidos por funcionários da escola Tunkhannock School District, em Wyoming County (Pensilvânia), em 2008. As imagens mostravam três garotas, duas delas então com 13 anos, segundo o blog Threat Level, da revista Wired.

O advogado George Skumanick Jr. acusa as garotas de serem cúmplices de pedofilia por terem se exposto e permitido que fossem fotografadas nuas. As meninas identificadas no processo são Marissa Miller, Grace Kelly e "Jane Doe". Skumanick Jr. ameaçava processá-las por pedofilia se elas não aceitassem participar de uma "reeducação" que incluiria testes antidrogas e programas de aconselhamento.

O juiz James M. Munley, porém, decidiu em favor do American Civil Liberties Union da Pensilvânia, que processa o advogado de acusação, alegando que as queixas ferem os direitos civis das garotas. A decisão do juiz indica que as imagens não configuram pornografia infantil.

Uma das fotos mostrava duas das garotas deitadas, uma ao lado da outra. O enquadramento, da cintura para cima, mostrava que elas vestiam apenas sutiã. A segunda foto mostrava a garota identificada como "Jane Doe" com os seios à mostra, com uma toalha de banho presa à cintura.

"Sexting"

Em março, uma adolescente de 14 anos de Nova Jersey (EUA) foi acusada de pornografia infantil depois publicar 30 fotos dela própria nua no site de relacionamentos MySpace.

O xerife Bill Maer afirmou que a adolescente publicou as fotos porque "ela queria que o namorado dela as visse". "Consideramos este caso uma chamada para acordar os pais", disse Maer à agência Associated Press.

A distribuição de fotos com conteúdo sexual por celular ou em sites na internet ficou conhecida nos Estados Unidos como "sexting".

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