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Uma juíza brasileira foi esfaqueada durante um assalto em Díli, capital do Timor Leste. Sandra Silvestre, do Tribunal de Justiça de Rondônia, viajou para trabalhar como observadora internacional nas eleições de segunda-feira. Ela foi levada ao hospital, onde recebeu cerca de 50 pontos em várias partes das mãos e dos braços, mas passa bem. Ela garantiu que vai continuar trabalhando como observadora nas eleições.

Sandra Silvestre foi abordada por um assaltante em frente à embaixada dos Estados Unidos no país quando ia a uma loja para comprar créditos para o celular. O assaltante estava nervoso e a atingiu com um facão. Sandra já trabalhou como juíza no Timor Leste de 2004 até o ano passado.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota em que confirma que a juíza brasileira foi ferida no sábado à noite durante um assalto. "Acompanhada pelo embaixador do Brasil na capital timorense, Antonio de Souza e Silva, a juíza brasileira foi atendida em clínica local por médicos portugueses e passa bem", informa.

Segundo a nota, a juíza se recupera na residência do embaixador brasileiro e já se comunicou com familiares no Brasil.

Este é o segundo episódio envolvendo violência com brasileiros em Díli, capital do Timor Leste, em seis meses. Em novembro, o missionário Augusto Edgar Gonçalves de Brito foi morto por um dardo ao cruzar com uma briga de gangue.

Eleição

O Timor Leste escolhe na segunda-feira (9) o segundo presidente desta jovem república, que nasceu em 2002, em meio a um clima de insegurança.

Os enfrentamentos entre os seguidores dos oito candidatos que aspiram à chefia do Estado mais pobre da Ásia, as brigas entre membros de escolas de artes marciais e a rebeldia do ex-comandante Alfredo Reinado ameaçam a normalidade desejada pelas autoridades para a jornada eleitoral.

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