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A Junta Militar egípcia anunciou neste sábado (16) a dissolução formal do Parlamento desde sexta-feira, após a decisão do Tribunal Supremo Constitucional de anular as últimas eleições legislativas por irregularidades.

Segundo a edição online do jornal "Al-Ahram", o Parlamento recebeu o decreto emitido pelo marechal Hussein Tantawi, presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas, pelo qual "o Parlamento se considera dissolvido a partir da sexta-feira 15 de junho".

As forças de segurança receberam a ordem de proibir a entrada de qualquer deputado ao Parlamento, salvo a do presidente do Legislativo, Saad El-Katatny, mas desde com autorização prévia, segundo "Al-Ahram".

Na quinta-feira passada, o Tribunal Constitucional determinou a dissolução do Parlamento por considerar inconstitucional a forma como se elegeu um terço dos deputados. Imediatamente, a Junta Militar assinalou que retomava o poder legislativo até que se constituísse um novo Parlamento.

O órgão dissolvido foi constituído em janeiro passado e esteve controlado pelo Partido Liberdade e Justiça, da Irmandade Muçulmana.

O grupo islamita acatou a decisão, mas manifestou desconfianças sobre o momento em que ela foi tomada, dois dias antes do início das eleições presidenciais do Egito, que neste sábado e domingo serão disputadas pelo candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, e pelo último primeiro-ministro do regime de Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq.

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